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Industry News

Angel Investors Make R$500k Investment in Brazilian Urban Moblility Startup Lady Driver (em português)

8 June 2018

Unnamed investors made a R$500k investment in LadyDriver, a Brazilian rideshare startup for female passengers. 

(DCI) A startup de mobilidade urbana Lady Driver, que atende exclusivamente o público feminino, recebeu um aporte de R$ 500 mil de investidores anjos ao completar seu primeiro ano de atuação, em março. Os recursos foram usados para atualizar o layout e corrigir questões técnicas. Agora, a equipe planeja atrair uma nova rodada de investimentos, desta vez para expandir a área de atuação.

Lançado em março de 2017 por Gabryella Correa, o aplicativo começou na capital paulista e hoje opera em toda a região metropolitana de São Paulo e na capital fluminense. O faturamento mensal já ultrapassa R$ 1 milhão, segundo a empreendedora. O plano é expandir as operações para Porto Alegre, Brasília, Recife e Salvador. Estas cidades, segundo Gabryella, costumam ser mencionados por muitas potenciais clientes nas redes sociais.

Além das melhorias implementadas na ferramenta, em 2018 a startup firmou parceria com a locadora de veículos Movida. Mais de 50 carros da empresa são destinados especificamente para condutoras cadastradas no aplicativo. As motoristas que atingem 270 corridas por mês têm o custeio total do aluguel do carro bancado pela startup.

A Lady Driver cobra uma taxa de 16% a cada corrida, diferente da Uber, por exemplo, que tem 20% na categoria de carros “Black” e 25% na “X”.

Gabryella conta que, além do repasse do valor das corridas, subtraídas as taxas, as motoristas que batem a meta do dia de corridas recebem um bônus. “Essa é uma forma de incentivarmos nossas motoristas cada vez mais”, explica. A plataforma, que começou com 2 mil motoristas cadastradas, hoje reúne 18 mil.

Pensando na demanda feminina, Gabryella procura levar segurança e conforto às passageiras e motoristas do aplicativo. O desenvolvimento do negócio levou o tempo necessário para o aplicativo ser legalizado e para captar o número de condutoras suficientes, diz.

A proposta é semelhante à das startups Femitaxi e Venux, também criadas no Brasil em 2017. A primeira atua na capital paulista e nas cidades de Campinas (SP), Santos (SP), Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Goiânia. A Venux opera em Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Belém.