Brian Hutchings, Partner, Gunderson Dettmer talks about employee classification best practices during LAVCA VC in NY in April 2016 in New York, NY.
This content is made possible with support from Omidyar Network and Telefonica Open Future_.
TRANSCRIPT
Brian Hutchings: Labor in employment is a really important area among our companies in the region. I’m sure all you guys know that probably even better than I do. It’s very common for companies to take aggressive positions on employment classification, especially in the early stages. We even have some very early stage companies that would tell you they don’t have any employees and everybody is a contractor, which wouldn’t really hold up in any type of legal proceeding or legal challenge to that.
But we get it. A lot of these companies, especially when it’s just five or six people and they have very little cash, they’re making a business judgement that they’d rather save the cash, that could otherwise go to employment costs, for the business. The risk among several co-founders, that somebody is going to leave and sue the company for unpaid wages or employee benefits is manageable.
As these companies grow and hire outside the founder group, it is important to start getting the worker classification correct. Even though it might be more expensive, in the long term we think it pays off to treat people as employees, if they’re working full time for you. Even if they’re working part time but you’re providing equipment to them or dictating the means in which they’re working, treat them as an employee as well. What can happen is, if you don’t do that, a disgruntled employee might leave the company and then they sue. They claim they were actually an employee when they were treated as a contractor and they’re owed a bunch of back wages and social benefits.
We had one company in Brazil that was really abusive with the contractor classification. When I saw a list of their outstanding litigation matters, this is just a list as of any one given day, that the GC presented to us, there were over a hundred employee claims. A hundred people who said that they had been incorrectly classified as contractors and they were entitled a lot more money. Each claim was probably between twenty and fifty thousand dollars, so not earth-shattering, but when you’ve got a hundred or a hundred fifty of these things, they can really, really add up.
Brian Hutchings: La contratación conforma un área realmente muy importante entre nuestras compañías en la región. Estoy seguro de que todos ustedes lo saben probablemente mejor que yo. Es común que las compañías tomen una iniciativa agresiva en la clasificación de contratación, especialmente en etapas tempranas. Incluso tenemos empresas en su fase inicial que te dirán que no tienen ningún empleado y que todos son contratistas, lo cual no se sostiene para ningún tipo de procedimiento legal.
Pero lo entendemos. Muchas de estas compañías, especialmente las que están conformadas por solo cinco o seis personas y tienen poco dinero, tienen el criterio de que prefieren ahorrar para el negocio el dinero que de lo contrario sería destinado a gastos de contratación. El riesgo entre varios cofundadores de que alguien se vaya y demande a la compañía por salarios o beneficios impagos, es controlable.
A medida que estas compañías crecen y contratan personal fuera del grupo fundador, es importante empezar a comprender la clasificación de los trabajadores de manera correcta. Aunque puede que sea más costoso, a largo plazo da resultados tratar a las personas como empleados si trabajan tiempo completo. Aún si están trabajando a tiempo parcial y le proporcionas equipo o le dictas la forma en la que se trabaja, también trátalo como a un empleado.
Tuvimos el caso de una empresa en Brasil que abusaba de la clasificación de contratistas. Cuando vi una lista de sus asuntos de litigio pendientes, había más de cien reclamos de los empleados. Cien personas que decían que habían sido clasificadas erróneamente como contratistas y que podían ganar mucho más dinero. Cada reclamo era de probablemente entre treinta y cincuenta mil dólares, nada de otro mundo, pero cuando tienes cien o cien o cincuenta de estos, realmente puede sumar.
Brian Hutchings: As leis de contratação são uma área muito importante entre nossas empresas na região. Tenho certeza de que vocês estão cientes disso, provavelmente até mais que eu. É muito comum para empresas tomarem posicionamentos agressivos respeito à classificação de vínculo empregatício, especialmente nos estágios iniciais. Nós temos até algumas empresas em estágio muito precoce que contariam para você que não possuem funcionários e que todos são terceirizados. O que não se sustentaria frente a qualquer tipo de procedimento legal.
Mas compreendemos. Várias dessas empresas, especialmente quando compostas de cinco ou seis pessoas e possuindo pouco dinheiro, tomam decisões executivas e alegam que preferem economizar dinheiro, que poderia ir para custos de vínculo empregatício, para o negócio. O risco dentre vários cofundadores de que alguém pode ir embora e pode processar a empresa por conta de salários não pagos ou benefícios de funcionários é administrável.
À medida que essas empresas crescem e contratam mais pessoas, é importante começar a regulamentar a classificação dos funcionários. Ainda que possa ser mais caro, achamos que tratar pessoas como funcionários é recompensador em longo prazo caso estejam trabalhando em tempo integral para você. Ainda que estejam trabalhando em regime de meia-jornada, mas você esteja fornecendo equipamento para elas ou ditando os meios pelos quais tais pessoas estão trabalhando, trate-as como funcionárias também. O que pode ocorrer é que, caso você não faça isso, um funcionário decepcionado pode deixar a empresa e então processá-la. Alegando que era funcionário quando tratados como terceirizados e que merecem receber vários salários e benefícios sociais retroativos.
Tivemos uma empresa no Brasil que era realmente abusiva com a classificação de terceirização. Quando vi uma lista de seus salientes assuntos de litígio, haiva mais de cem queixas de funcionários. Cem pessoas que alegavam que haviam sido classificadas incorretamente como terceirizadas e que tinham direito a muito mais dinheiro. Cada queixa estava provavelmente entre vinte e cinquenta mil dólares, então, nada muito acentuado, porém, quando se tem cem ou cento e cinquenta dessas, elas realmente podem se tornar uma bola de neve.